Non Sense
Hoje sinto-me um monstro... Nem sequer sinto a tua falta!
Sinto a falta de estar lá fora, de ser o nada que sempre fui mas que gosto de ser. Gosto da tranquilidade e transparência que a minha parca existência me confere. Para uns compara-se à invisibilidade de quem já desejou ser uma mosca: reles, comum, desprezível mas também liberal e poderosa.
Não gosto que me notem, que me façam dar provas daquilo que nem sei que sou. Aí, sou o mais inútil dos seres vivos. De que vale ser, se não se conhece a essência?
Fustiga-me a alma esta incerteza, este ponto de interrogação do qual toda eu sou moldada. Procuro a paz mas sinto que ela ainda está longe.
Better keep on searching...
30/08/2013
PR
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